Longe de querermos discordar dos demais analistas, mas não “morremos de amor” pela Via Varejo.

Seu EBIT, com exceção do 3º trimestre de 2020 (impactado por créditos tributários não recorrentes), não cresceu

Sua margem é baixa, não distribui dividendos. O “crescimento” de nosso PIB não a alcançou. Desemprego muito forte, auxílio-pandemia reduzido, baixa reposição de bens duráveis, as vendas de VIA não devem ter crescimento substancial.

Tecnicamente, espera-se que uma empresa seja lucrativa e que satisfaça seus acionistas com uma farta distribuição dos lucros.

Ou que gere tal expectativa em período relativamente breve.

‘No longo prazo estaremos mortos”, ensinava Keynes.

Via está longe disso.

Porém, isso funciona para outros mercados, mas não para o mercado brasileiro, influenciado e dominado por uma mídia altamente concentrada.

Tal mídia faz o mercado, como fez com Magazine Luíza.

Não, não queremos brigar com o “mercado” brasileiro.

Que a Via Varejo seja feliz, muito feliz.

Mas não casaríamos com ela.

Via

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