O mercado possui “vozes”.
Quando vc. quer saber o que tá acontecendo no nosso mundo, vc. liga o JN
Não é?
E vc. passa a saber das novidades na economia, na política, no futebol, etc.
Mas talvez vc. não saiba de algo, o viés do jornal.
Os jornais americanos são obrigados a declarar suas preferencias.
Econômicas, politicas.
A FOX, americana, era claramente a favor de Trump. E todo mundo o sabia.
Um trecho, no Globo: “NOVA YORK – O canal de notícias a cabo (FOX) que impulsionou a carreira política de Donald Trump…”.
Os jornais brasileiros não declinam suas preferências.
Assim como as empresas ligadas às finanças não são claras o suficiente.
Um viés político ultraliberal poderá “pautar” análises propicias ao seu meio.
Uma empresa especializada em finanças e que tenha foco em uma política mais favorável ao Estado discordará das demandas liberais.
Mas não há qualquer empresa similar no país.
O Brasil foi tomado por uma “corrente” ultraliberal que faria corar as diversas empresas estatais mundo afora. E não são poucas, creia.
A análise que vc. poderá ler no link lá no topo, ela não é correta.
Não, a torneira não está secando, as chuvas foram bastante generosas e apesar do fenômeno La Niña.
E não só na Paraná, aconteceram chuvas abundantes no Pantanal.
O ideal é que tivesse chovido um pouco mais, aquelas queimadas não se repetiriam.
Mas a Sanepar soube economizar e suas barragens já estão com 60% da capacidade total.
“Os analistas ficaram desapontados com queda no lucro”, diz a matéria.
Não deveriam, não. Apesar da seca, apesar do racionamento imposto pelo governo paranaense, o lucro da Sanepar foi 03 (três) vezes maior que o lucro da Usiminas, por exemplo.
E para uma receita muito menor, a Usiminas é uma empresa de grande porte.
Ou seja, o lucro da Sanepar é forte e até demais.
A AGEPAR , a Agência Reguladora paranaense, ela existe e seu objetivo é harmonizar as relações entre empresas paranaenses e a população.
Faz sentido ou o povo é um “detalhe”?
Sim, muitos analistas (?) acham o povo um “detalhe”. A bem da verdade, a grande maioria dos analistas brasileiros comprou o viés ultraliberal.
Isso não é comum sequer nos EUA, até o Estado americano do Texas (ultraliberal) ira rever seus conceitos, a “coisa” não deu certo.
E é um viés errado e de curto prazo, qualquer empresa que busque maximizar seu lucro em detrimento de seu cliente, ela erra.
Keynes já dizia isso nas relações de troca entre países. E parece que ainda não entenderam, não terão para quem vender, em breve. Mas isso a gente fala depois.
Sim, a AGEPAR pode reduzir a voracidade da Sanepar e seu lucro poderá cair, sim.
Ao invés de lucrar 03 (três) vezes o que lucra uma Usiminas, seu lucro poderá cair para “apenas” 02 (duas) vezes.
Triste isso, não?